A Globo vai pejotizar até os donos!
Faustão, Faustão, que Faustão?
No Whatsapp de um amigo navegante (não é o Valdir Macedo, aquele valioso informante do Conversa Afiada):
A Globo agora vai pejotizar tudo.
Ou não foi pra isso que, no leito de morte, ela deu o Golpe?
Pejotizar tudo é o último recurso para sobreviver.
A receita cai e os custos continuam subindo.
Até maquiador será contratado por novela.
Por isso ela está à venda, como diz você.
Ou seja, ela vai pejotizar até os donos, os filhos do Roberto Marinho.
Sem que o Otavím se desse conta, a Fel-lha publicou nessa quinta-feira 14/VII, notícia fúnebre da Globo Overseas.
Porque, como diz o Conversa Afiada, a Globo vai morrer gorda: com a audiência alta e a receita baixa.
Porque o Google, ou seja, a nova tecnologia, vai googlar a Globo:
Entrevista com Luiz Eduardo Baptista, da operadora Sky.
A Sky lança em 2018 um serviço só pela internet, não de filmes e séries como a Netflix, mas de canais. Uma TV paga em streaming, formato que vive "boom" nos EUA, com novos serviços da DirecTV, controladora da Sky, e até do Google (YouTube TV).
(...) Qual é o percentual de participação do Grupo Globo na Sky?
A Globo é proprietária de 7%, mas não tem nenhuma interferência na gestão de conteúdo ou do negócio. A relevância que a Globo teve há 12 anos, quando era controladora, foi se diluindo. O controle é da AT&T, que comprou a DirecTV nos EUA e é proprietária de 93% da Sky no Brasil.
Existem canais de conteúdo nacional, nesses novos?
Olha, eles são baseados no que os assinantes queriam e não havia demanda por canais nacionais. Mas tem canais que a Globo faz, tem novos canais de todos os tipos. Dentro de cada um, até por questão regulatória e legal do Brasil, você tem que ter um pedaço de conteúdo nacional. Eles abrem oportunidade para quem quer desenvolver conteúdo para cães no Dog TV, para o Home and Garden.
Mas o desafio hoje está muito mais nos recursos para que você produza conteúdo nacional do que no acesso à plataforma. O cara não consegue produzir. A maior parte do dinheiro para conteúdo nacional vinha por incentivo [fiscal]. Com a queda de lucratividade das empresas, começa a minguar o dinheiro. É uma coisa preocupante, para quem produz conteúdo nacional. Mas eu acredito que, do ponto de vista sistêmico, o lançamento de novos canais vai abrir a possibilidade e a necessidade de produção local.
(...) Sobre o Netflix e aquela frase sua, "Se começarem a incomodar, podemos comprar esses caras no Brasil"...
Isso foi mal interpretado. Era uma brincadeira. A Netflix nunca seria vendida numa só localidade, pela natureza do seu negócio. Agora, o nosso negócio no Brasil é algumas dezenas de vezes o da Netflix aqui. E o conteúdo que a Netflix entrega é, na verdade, complementar ao nosso. A Netflix é muito mais concorrente de uma HBO ou de um Telecine do que da Sky. É uma geradora de conteúdo. Imagina se, além de HBO e Telecine, eu pudesse vender Netflix na Sky? Isso é uma possibilidade.
Em tempo: a americana AT&T é a maior empresa de telefonia do mundo, fora da China. Ela acaba de comprar a TimeWarner, a maior produtora de conteúdo dos Estados Unidos. É obvio que o CADE americano, sob Trump, vai aprovar a compra. Advinha o que a AT&T e a TimeWarner vão fazer com o Faustão? Faustão, Faustão, que Faustão? - PHA
conversafiada.com.br
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