Petroleiros estão aprovando greve nas refinarias contra desmonte de Parente

Petroleiros estão aprovando greve nas refinarias contra desmonte de Parente Os trabalhadores da Petrobrás que atuam na área de refino estão aprovando greve por tempo indeterminado contra a redução dos efetivos na operação. A greve, cuja data ainda será anunciada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), já foi aprovada na Refap (RS), na Replan (Paulínia/SP), na Reduc (Duque de Caxias/RJ), na Reman (AM) e na Fafen-PR por mais de 90% dos trabalhadores. O mesmo vem acontecendo na Repar (PR), na Recap (SP), na Abreu e Lima (PE), na Rlam (BA), na Regap (MG) e na Lubnor (CE), onde a consulta aos trabalhadores começou na terça-feira (13), e prossegue ao longo da semana. Na próxima segunda-feira, dia 19, data da reunião da Comissão de SMS, os petroleiros farão um esquenta da greve, com uma grande mobilização nacional por condições seguras de trabalho, envolvendo toda a categoria, em todo o Sistema Petrobrás. A redução de efetivos é reflexo direto do desmonte que a empresa vem sofrendo nos últimos anos e que foi potencializado pela gestão Pedro Parente, com a privatização de unidades e um plano de negócios que reduz drasticamente o papel da companhia no setor de energia. O resultado dessa política é o aumento da terceirização e a precarização das condições de trabalho. O acidente na última sexta-feira (9), com o navio sonda da Odebrecht, fretado pela Petrobrás, é um exemplo trágico do desmonte da empresa, cujo setor de sondagem e perfuração está hoje nas mãos do setor privado. Três trabalhadores morreram, todos terceirizados. Apenas um dos feridos sobreviveu. Só com luta e organização, a categoria vai conseguir barrar o desmonte da Petrobrás, preservar os empregos e garantir respeito à vida. cutmg.org.br

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