São Paulo tem novo ato ‘Fora Temer’ neste domingo

São Paulo tem novo ato ‘Fora Temer’ neste domingo Manifestação se reunirá na avenida Paulista para pedir eleições diretas, preservação de direitos trabalhistas e previdenciários e denunciar a violẽncia policial. Centrais sindicais preparam greve geral Acontece neste domingo (18), a partir das 14h, mais uma manifestação contra o governo de Michel Temer (PMDB) na avenida Paulista. O ato convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo dá continuação à escalada de manifestações que pedem a realização de eleições diretas e combatem as ameaças de perda de direitos lançadas pelo governo federal. Será o quarto ato pelo “Fora Temer” em São Paulo após a votação no Senado que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT), no dia 31 de agosto. Segundo a página do evento no Facebook, a manifestação se reunirá em frente ao MASP e não deve sair em passeata, como aconteceu em dias anteriores. A ação violenta da Polícia Militar, que tem marcado as manifestações contra o governo Temr, também será denunciada na manifestação. A repressão mais grave aconteceu no dia 4, quando a PM atacou manifestantes no Largo da Batata após o término do ato. Diversos relatos mostram que não houve nenhuma provocação por parte dos participantes do protesto. “Muitos músicos e artistas estão indignados com a violência policial nos atos Fora Temer (muito diferente do que ocorreu nas manifestações em defesa do Impeachment) e querem se somar nas manifestações”, afirma a convocação. Shows e apresentações culturais estão previstos e serão divulgados pela organização. Greve geral A luta pela preservação de direitos trabalhistas e previdenciários, ameaçados por propostas do governo Temer, continuará no dia 22, quando as centrais sindicais realizarão um Dia Nacional de Mobilização, com paralisações, passeatas e marchas em todos os estados. Entre as medidas combatidas estão a idade mínima de aposentadoria de 65 anos, terceirização sem limites, possibilidade de negociações entre patrões e empregados sobre direitos previstos em lei, como férias e décimo terceiro, entre outros. Segundo o site da CUT, as manifestações serão um “esquenta” para uma greve geral em defesa dos direitos. “O golpe foi contra a democracia, referência de igualdade, justiça social e respeito aos direitos. Foi contra a classe trabalhadora e contra quem mais precisa de emprego decente e políticas públicas. Esse dia 22 será fundamental para acordamos quem ainda não entendeu que o golpe é contra o povo que avançou em direitos e conquistas na última década”, defende o presidente da Central, Vagner Freitas. http://www.revistaforum.com.br/

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