Com Mano, Cruzeiro aposta em chutes longos como nova arma. E tem dado certo

Com Mano, Cruzeiro aposta em chutes longos como nova arma. E tem dado certo Bola na intermediária, finalização de longa distância e... Gol (ou até golaço)! O torcedor do Cruzeiro, aos poucos, se acostuma com a nova arma do time. Desde que Mano Menezes chegou a Belo Horizonte, a equipe balançou as redes adversárias em 16 oportunidades, sendo quatro desta forma. O número representa 25% dos gols anotados pelo atual bicampeão brasileiro nas últimas nove partidas disputadas. O artifício utilizado pelos comandados de Mano apareceu pela primeira vez no empate por 2 a 2 com o Vasco, no Mineirão. O atacante Willian recebeu passe no meio de campo e arriscou da intermediária, marcando um belíssimo gol. A situação se repetiu no triunfo sobre a Chapecoense, na Arena Condá. Na ocasião, porém, foi o lateral direito Fabiano quem teve a oportunidade. Na vitória sobre o Coritiba, no Gigante da Pampulha, outro lateral direito teve uma chance de marcar um gol "do meio da rua". Ceará acertou uma finalização no ângulo de Wilson e saiu para comemorar com a torcida presente no estádio. Na semana passada, o Atlético-PR foi a vítima do Cruzeiro. Fabrício marcou em cobrança de falta da intermediária na igualdade por 2 a 2. A evolução no número de gols marcados em finalizações de longa distância é destacada até por aqueles que não se responsabilizam por isso. O zagueiro Manoel destacou a confiança passada pelo técnico aos jogadores neste quesito. "O professor que chegou passou confiança, e isso é importante. Temos vários jogadores de muita qualidade. Acho que precisava um pouco de confiança, talvez de respeito. Isso (confiança nos chutes de longa distância) vem dando certo. Ele (Mano) chegou, vem passando aquilo que ele gosta e todo mundo assimilou muito bem isso", comentou o defensor. O goleiro Fábio também não se aproveitou do respaldo dado por Mano Menezes nos chutes de fora da área, mas crê que isso foi preponderante para a melhora, mesmo que sutil, de rendimento. "A gente vê isso (finalizações da intermediária) desde a chegada do Mano. Aliado ao trabalho dele em campo, a equipe evoluiu em todos os aspectos, principalmente em confiança. O jogador agora entrega tudo no jogo, não se omite em nada e tem o respaldo necessário para tentar aquilo que sabe fazer", concluiu. Antes da chegada de Mano Menezes à Toca da Raposa II, a equipe balançou as redes adversárias em 17 oportunidades, sendo que apenas três delas ocorreram em finalizações de fora da área. O número representa uma média de 17,64% dos gols em chutes de longa distância. Com o novo treinador, a equipe apresentou uma melhora de 7,3%. www.uol.com.br

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