Dilma chega a seu quarto ano fazendo o que prometeu em 2010

Dilma diz que chega a seu quarto ano fazendo o que prometeu em 2010 Em discurso na cerimônia de posse de novos ministros, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (3) que chega a seu quarto ano de mandato "seguindo as diretrizes" do que prometeu durante a campanha de 2010. Ela fez um balanço de seus três anos na Presidência e defendeu os "fundamentos macroeconômicos" que asseguraram, segundo Dilma, benefícios sociais e pleno emprego. "Nós chegamos ao quarto ano de mandato seguindo as diretrizes que nos propusemos durante a campanha e, também, desde a posse. Os nossos objetivos foram claros: nós queríamos manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia, todo o processo de inclusão social iniciado desde 2003 com a eleição do presidente Lula", disse. Segundo ela, seu governo assegurou que "deveria ser mantido e ampliado a manutenção da geração de empregos mesmo numa situação dramática de crise". Posse dos novos ministros A presidente também agradeceu aos ministros que deixam o governo para disputar as eleições deste ano. "As mudanças nos ministérios numa democracia são inevitáveis. Alguns de nossos ministros decidiram buscar nas urnas a oportunidade de buscar novas tarefas executivas. É o que farão meus amigos Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, aos quais desejo muita sorte na sua caminhada", disse Dilma. Sobre Padilha, que deverá disputar o governo de São Paulo neste ano, a presidente destacou a implementação do Mais Médicos, pelo qual foi aplaudido. Dilma também agradeceu a Gleisi, que, por sua vez, disputará o governo do Paraná, e destacou o programa de concessões do governo federal. Dilma adotou tom elogioso ao falar de seu novo ministro da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante. "À frente do Ministério de Ciência e Tecnologia e do MEC, desempenhou com competência suas funções, implantando programas estratégicos para o país e para a educação do nosso pais, como é o caso da Alfabetização na idade certa, Ciência sem Fronteiras e Pronatec, de ensino técnico e capacitação profissional." Em seguida, a plateia reagiu ao ouvir o nome do novo ministro da Educação, então secretário executivo da pasta, José Henrique Paim. "As palmas são reconhecimento do fato de que o [José Henrique] Paim tem todas as condições de assumir o ministério da educação. O Paim tem só uma missão: ele só precisa (...) agir com a mesma competência que agiu nos últimos anos como secretário-executivo do Ministério da Educação. A REFORMA Dilma dá cabo à terceira de suas reformas ministeriais. Aloizio Mercadante, Arthur Chioro, José Henrique Paim e Thomas Traumann assumirão, respectivamente, Casa Civil, Saúde, Educação e Comunicação Social. CASA CIVIL Aloizio Mercadante, que era o titular da Educação, já vem despachando no Palácio do Planalto. Ele substituirá a ministra Gleisi Hoffmann, que sairá candidata ao governo do Paraná pelo PT neste ano. Na saída de Mercadante, MEC (Ministério da Educação) definiu em 2014 um reajuste de 8,32% no piso nacional dos professores da educação básica e causou atrito com a categoria. Paim, que era secretário-executivo do MEC, assumirá o posto deixado pelo petista. SAÚDE No lugar de Alexandre Padilha na Saúde, ficará Arthur Chioro, atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). Padilha, por sua vez, será o candidato do PT ao governo de São Paulo. EDUCAÇÃO O novo ministro da Educação, José Henrique Paim, é réu numa Ação Civil Pública que corre na Justiça Federal em São Paulo desde 2006. Ele responde por irregularidades identificadas pelo Ministério Público num convênio de R$ 491 mil firmado entre o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que foi presidido por Paim, com a ONG Central Nacional Democrática, para alfabetizar jovens e adultos. De acordo com a assessoria do Ministério da Educação, uma falha administrativa fez com que a recomendação do Ministério Público não chegasse a Paim, por isso os recursos teriam sido liberados. Em nota, a assessoria diz que uma apuração interna foi feita no FNDE e inocentou Paim de responsabilidade. COMUNICAÇÃO SOCIAL A ministra Helenas Chagas (Comunicação Social )será substituída pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. "O critério da mídia técnica, que herdamos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que soubemos preservar e aprimorar, propiciou a oportuna e equilibrada publicidade governamental de tais ações públicas, trazendo ao cidadão informação clara e objetiva a respeito de seus direitos e das oportunidades que lhe eram impostas. São hoje 9.963 veículos cadastrados em todos os Estados", diz a ministra. (Extraído do UoL

Comentários