Ser próspero é bom?

Ser próspero é bom? 6/9/2013 9:00 O internauta Gilberto fez a seguinte pergunta ao educador financeiro Conrado Navarro, do site Dinheirama: “Navarro, eu sou uma pessoa que vê a educação financeira como uma aliada do sonho de liberdade, algo que você fala bastante em seus textos e vídeos. O problema é que a maioria das pessoas encara esse meu jeito de ser como um problema, dizendo que dou muito valor ao dinheiro ou que penso mais em dinheiro do que em felicidade, e por aí vai. Chato isso, não acha? Tem algo a dizer sobre essa situação?”. Segundo o educador financeiro, o preconceito tem muitas definições óbvias, mas uma delas, segundo o dicionário Michaelis, diz que é “opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão”. Ou seja, é algo que se pratica de forma deliberada, mas influenciado por uma bagagem pessoal cultural, social e emocional enorme. A Wikipedia, segundo ele, joga lenha na fogueira. A definição é que “os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental”. Para Navarro, por meio dessas definições, é possível interpretar que os resultados de nossas decisões acabam envolvidos pela soma de nossos sentimentos e ações. “Isso me lembra da importância de tratarmos os nossos desafios pessoais antes dos desafios dos demais”. Tudo isso pra entender que não adianta querer acabar com o preconceito. Ele existe. O foco deve sair da vida alheia. Invista no próprio rumo. Veja o que o educador tem a dizer a respeito. O que isso tem a ver com prosperidade? Tudo! É simples: há um preconceito latente na sociedade em relação aos indivíduos que prosperam. Felizmente, como acabamos de discutir, o problema não é de quem venceu ou atingiu metas maiores, mas dos que insistem em associar estas pessoas a algo negativo – sentimentos pesados e ações destrutivas distorcem a realidade e só alimentam o preconceito. Discussões que envolvam a prosperidade fatalmente terminam com visões equivocadas. Para quem prospera, é clara a relação entre o desejo e a ação – para eles, a prosperidade é uma escolha. Para os preconceituosos, a prosperidade parece mais uma maldição, algo que certamente fará a vida ser pior e infeliz. Se você já teve a chance de participar de alguma conversa assim, sabe do que estou falando. Eu adotei três escolhas conscientes na organização de minha agenda (pessoal e profissional), a fim de evitar que o preconceito em relação à construção da prosperidade e busca da liberdade contaminasse meu cotidiano. Compartilho-as abaixo: 1. Crie uma agenda positiva Você já conhece a história do copo com líquido até a metade? Algumas pessoas veem o copo vazio, enquanto outras o enxergam cheio. Ser otimista em relação ao nosso potencial é uma ferramenta poderosa para evitarmos a armadilha da baixa autoestima. A atitude pode elevar o humor. A agenda positiva é optar por atividades, trabalhos e relacionamentos que possam agregar valor à sua bagagem. Isso não significa que você não terá que lidar com frustrações ou problemas. Atitude desejada: pense nos seus próximos 30 dias como uma oportunidade de conhecer empresas, lugares e pessoas que você admira, mas que parecem “fora do seu radar”. Agora mexa-se e busque uma forma de realizar a meta. 2. Relacione-se com pessoas melhores que você A prosperidade tem tudo a ver com os relacionamentos que escolhemos. A razão é óbvia. Passamos muito tempo com as pessoas que escolhemos. Os pensamentos, atitudes, decisões e opiniões dessas pessoas influenciam bastante nossas decisões. Pode ser que tenhamos que mudar o nosso círculo de amizades ou fazer novos amigos. Construa uma rede de relacionamentos e experimente sair de uma conversa melhor do que quando você entrou. Algumas pessoas tem o poder de inspirar. Podemos sair de uma conversa positiva com mais ímpeto para buscar desafios e mais energia para correr atrás dos objetivos. Portanto, corra atrás de um mentor. Confirme com ele o interesse que você tem de aprender e mantenha contato frequente. 3. Aja por paixão, não por interesse Os piores relacionamentos são aqueles que acontecem por interesse, seja ele comercial ou emocional. Fazer qualquer coisa e esperar algo em troca gera uma relação de dependência, o que pode rapidamente descambar para momentos recheados de ciúmes, cobranças e julgamentos prematuros. O resultado pode ser uma “birra”, que logo será praticada na forma de preconceito. Vejo muitas pessoas abandonando seus hobbies e focando a vida no trabalho. Muitas famílias estão sem tempo para os amigos porque a rotina do lar está sufocante. Cada ato de paixão que deixamos de executar, nos torna um pouco mais amargos. Atitudes assim, só contribuem para uma agenda negativa, pesada. O oposto da minha proposta. Envolva-se mais com atividades que você ama e procure relacionar-se com pessoas com interesses semelhantes. (Extraído da Forluz)

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