Paralisação nos dias 16 e 17 em defesa do Acordo Coletivo

Paralisação nos dias 16 e 17 em defesa do Acordo Coletivo Nos dias 16 e 17 os eletricitários vão cruzar os braços. Será uma grande mobilização para cobrar da Cemig respeito à pauta de reivindicações e aos direitos da categoria. A decisão foi tomada em assembleias, que também deliberaram pelo retorno à mesa de negociação. Motivos não faltam para a paralisação em todo o Estado e um deles é o absurdo da empresa propor um reajuste menor que a inflação (4,5%), enquanto o percentual medido pelo INPC ficou em 5,99%. O Sindieletro critica que a Cemig está na contramão dos fatos. Em 2012, 94,6% dos reajustes negociados entre os trabalhadores e os patrões do Brasil ficaram acima da inflação. Mas, na empresa, a proposta foi zero de aumento real. Para o Sindicato, dentro da Cemig há a ‘turma do choque de gestão’, numa referência aos gestores da empresa indicados pelo governo do Estado (tucano), que seguem o modelo de administração do ex-governador Aécio Neves e do atual, Antônio Anastasia. “Essa turma do choque de gestão já entregou R$ 3,3 bilhões para os acionistas e vem tentando reduzir direitos do trabalhador, como no caso do adicional sobre a hora extra. Ainda quer impor zero de reajuste para o tíquete alimentação e o fim da licença maternidade de seis meses, entre outros ataques ao nosso ACT”, justificou o coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho. Segundo ele, os gestores da empresa, que ameaçam as conquistas dos eletricitários são os mesmos que fecharam as portas para os trabalhadores e instauraram dissídio, no TRT. Não satisfeitos, anunciam que vão mexer na PLR e no plano de saúde dos trabalhadores ativos e aposentados. Além disso, querem demitir mais de 100 concursados da Cemig Serviços. (Extraído do Sindieletro MG)

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