Eletricitários fazem paralisação - cllipping dos jornais do Vale do Aço

Jornal Vale do Aço 11/11/2011 09:00 - sexta-feira, 11 de novembro de 2011. Eletricitários fazem paralisação Classe reivindica PLR de R$ 38 mil IPATINGA – Os trabalhadores da Cemig realizaram nesta quinta-feira (10) uma paralisação de 24 horas em todo estado. A decisão foi tomada em assembleia realizada segunda-feira (07) pelo Sindicato dos Eletricitários(Sindieletro). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada na semana passada, de reajuste salarial de 6.8% e PLR apenas para superintendentes. Os eletricitários pedem aumento salarial de 17,8% (sendo 10% de aumento real), PLR linear (o que corresponde a R$ 38 mil para cada trabalhador), montante de 12% do Resultado Operacional da Cemig (ROC), fim da terceirização, realização de concurso público para a contratação de três mil eletricistas, pagamento de periculosidade sobre a remuneração, mesma contribuição dos trabalhadores ativos e aposentados no plano de saúde. A adesão da categoria no Vale do Aço foi de 10% dos 200 trabalhadores diretos da empresa, mas na região de Guanhães 100% dos funcionários pararam e na capital mineira a paralisação contou com a participação de 85% dos funcionários. Segundo o coordenador do Sindieletro no Vale do Aço, Marcos Túlio Silva, a paralisação teve como objetivo forçar a Cemig a chamar o sindicato para nova rodada de negociação. A resposta é esperada para esta sexta-feira (11) e a expectativa é que essa reunião possa vir a acontecer na próxima quarta-feira (16). Jornal Diário Popular Eletricitários protestam contra reajuste de 6,8% por Diário Popular 11/11/2011 00:00 IPATINGA - Durante a manhã de ontem (10), aproximadamente 10% dos trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) de Ipatinga paralisaram as suas atividades. O motivo da parada foi o valor de aumento que a empresa ofereceu aos funcionários. A Cemig ofereceu 6,8% de aumento, mas os trabalhadores não concordaram com a proposta; eles acreditam que essa porcentagem real seria de 0% devido à inflação anual. "O valor de aumento apresentado não nos agradou porque na realidade não ganharíamos um aumento. A empresa tem que considerar o valor da inflação. E esses 6,8% seriam referentes à inflação do ano. O aumento tem que ser superior", explicou Marcos Túlio Silva, coordenador regional no Vale do Aço do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro). PLR Outra razão que levou os trabalhadores a interromperem as atividades foi a diminuição no repasse da Participação dos Lucros e Resultados (PLR). Segundo o representante dos funcionários da Cemig de Ipatinga, Marcos Túlio Silva, no ano anterior a empresa repassou aos trabalhadores um terço a mais do que ofereceram este ano. "Não podemos aceitar receber menos do que recebemos no ano passado. Esse ano a Cemig quer repassar R$ 150 milhões dos lucros e esse valor é muito inferior ao último que recebemos. A nossa luta é para que cada um dos 8.000 empregados no Estado receba 12% de um lucro de mais de R$ 250 milhões", informou Marcos. O coordenador regional do Vale do Aço declarou que uma das insatisfações dos funcionários é com o valor do repasse aos diretores da empresa. "Queremos que todos saibam que uma das maiores empresas do país quer pagar R$ 200 mil para cada diretor de PLR e aos funcionários querem pagar um valor abaixo do que já foi conquistado", informou Marcos Túlio Silva. ADESÃO Os setores que aderiram à paralisação foram o administrativo, geração e transmissão, mas nenhum serviço ficou comprometido . Os funcionários informaram que irão aguardar até a próxima quarta-feira para que a empresa se pronuncie quanto aos valores, caso contrário poderá haver nova paralisação. "O nosso comando, que avalia as ações, estará aguardando a posição da Cemig, mas ainda não tivemos nenhuma sinalização. E se a empresa não se pronunciar, o nosso comando irá estudar a possibilidade de nova greve", garantiu Marcos. SOBRECARGA Os funcionários também reclamam que estão sobre-carregados e que a empresa deveria fazer um novo concurso para contratar mão de obra. "Muitas pessoas estão aposentando e a empresa não repõe o quadro de funcionários. A empresa tem tido muitas reclamações de queda de energia, sempre que chove temos os mesmos problemas. Tudo isso tem ocorrido porque faltam profissionais", explicou o coordenador regional da Cemig do Vale do Aço. SURPRESA Em nota, a Cemig esclareceu que foi surpreendida com a paralisação, tendo em vista que a data-base para o acordo foi prorrogada e que as negociações com os sindicatos estão em andamento, de acordo com um cronograma definido entre a Empresa e sindicatos que representam os trabalhadores. Jornal Diário do Aço Paralisação parcial na Cemig Cemig informou que a rotina de atendimento à população não foi alterada em função da paralisação 11/11/2011 - 00h00 Bruna Lage I015004.jpg Marcos Túlio Silva informou que são várias as reinvidicações da classe
IPATINGA – Funcionários da Cemig realizaram, nesta quinta-feira (10), uma paralisação parcial das atividades desempenhadas por eletricistas e pelo pessoal do setor administrativo. O protesto, realizado em todo o Estado, envolveu cerca de 20 empregados no Vale do Aço. Os eletricitários reclamam de privilégios concedidos pela empresa para ocupantes de cargos superiores, como superintendentes. Ao mesmo tempo, eles reivindicam a abertura de concurso público para a contratação de eletricistas, e assim acabar com a terceirização das atividades essenciais, como manutenções. A categoria também cobra respeito ao direito à organização sindical, aumento real e melhoria das condições de saúde e segurança na empresa. Segundo o coordenador do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro), regional Vale do Aço, Marcos Túlio Silva, uma reunião foi realizada no dia 27 de outubro. “O aumento oferecido pela empresa seria de 6,8% e PLR de R$ 150 milhões, valor abaixo do que pretendemos. Nossa reivindicação é de R$ 270 milhões, que daria algo em torno de R$ 38 mil para cada trabalhador”, explicou. Em nota, a Cemig informou que a rotina de atendimento à população não foi alterada em função da paralisação. A empresa declarou desconhecer e ter sido surpreendida com a paralisação, tendo em vista que a data-base para o acordo foi prorrogada e as negociações estão em andamento, de acordo com um cronograma traçado entre a empresa em conjunto com os sindicatos que representam os trabalhadores. Segundo Marcos Túlio, uma nova paralisação vai depender da contraproposta da Cemig. “Esperamos que a empresa se manifeste nesta sexta-feira. Caso isso não aconteça, realizaremos uma nova assembleia para decidir sobre a possibilidade de uma nova paralisação”, pontuou o dirigente.

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