Embate entre consumo e inflação definirá PIB de 2011
Brasil Economico 14 de abril de 2011 às 9:50h
Por Weruska Goeking
Segundo análise do Ipea, a expectativa de queda no consumo em 2011 ainda não foi correspondida, mesmo com as medidas implementadas pelo governo para frear as concessões de crédito.
A estimativa para este ano era de que o ritmo de crescimento da demanda interna sofresse desaceleração, principalmente no consumo das famílias.
O governo vem implantando medidas macroprudenciais desde o dezembro do ano passado, mas ainda não há sinais de recuo no comércio varejista, por exemplo.
Mesmo no setor automobilístico, que foi afetado pelo encarecimento do crédito e encurtamento dos prazos de pagamento, os níveis de confiança continuam em patamares elevados, estimulando o consumo.
De acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira (13/4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano dependerá de um verdadeiro braço de ferro entre pesos pesados da economia.
De um lado, está a manutenção do poder de compra da população de baixa renda, o bom momento vivido pelo mercado de trabalho formal e os incentivos para a infraestrutura devido aos eventos esportivos sediados no país (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos) e ao pré-sal.
Na outra ponta, pressionando o crescimento econômico, está a inflação, que já afeta o poder aquisitivo da população. Além do aumento da taxa Selic e das medidas macroprudenciais tomadas pelo governo justamente para diminuir a pressão no nível geral de preços, por meio da inibição na expansão do crédito.
Soma-se ainda o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011 e o cenário político externo, com os conflitos no mundo árabe e a tragédia no Japão que podem afetar os mercados de commodities e produtores de petróleo.
*Matéria publicada em Brasil Econômico.
(Extraído da Carta Capital)
Brasil Economico 14 de abril de 2011 às 9:50h
Por Weruska Goeking
Segundo análise do Ipea, a expectativa de queda no consumo em 2011 ainda não foi correspondida, mesmo com as medidas implementadas pelo governo para frear as concessões de crédito.
A estimativa para este ano era de que o ritmo de crescimento da demanda interna sofresse desaceleração, principalmente no consumo das famílias.
O governo vem implantando medidas macroprudenciais desde o dezembro do ano passado, mas ainda não há sinais de recuo no comércio varejista, por exemplo.
Mesmo no setor automobilístico, que foi afetado pelo encarecimento do crédito e encurtamento dos prazos de pagamento, os níveis de confiança continuam em patamares elevados, estimulando o consumo.
De acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira (13/4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano dependerá de um verdadeiro braço de ferro entre pesos pesados da economia.
De um lado, está a manutenção do poder de compra da população de baixa renda, o bom momento vivido pelo mercado de trabalho formal e os incentivos para a infraestrutura devido aos eventos esportivos sediados no país (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos) e ao pré-sal.
Na outra ponta, pressionando o crescimento econômico, está a inflação, que já afeta o poder aquisitivo da população. Além do aumento da taxa Selic e das medidas macroprudenciais tomadas pelo governo justamente para diminuir a pressão no nível geral de preços, por meio da inibição na expansão do crédito.
Soma-se ainda o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011 e o cenário político externo, com os conflitos no mundo árabe e a tragédia no Japão que podem afetar os mercados de commodities e produtores de petróleo.
*Matéria publicada em Brasil Econômico.
(Extraído da Carta Capital)
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