“Ó Deus salve o oratório. Ó Deus salve o oratório. Onde Deus fez a morada. Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá.”
A música popular brasileira perdeu um dos seus maiores ícones. Morreu em São Paulo, vítima de infarto, aos 70 anos, José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca. O cantor nasceu em Igarapava (SP), em 1939, e viveu boa parte da vida em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde o seu parceiro (irmão), Xavantinho, nasceu em 1942.
O disco de estréia de Pena Branca e Xavantinho foi “Velha Morada” (1980) que trazia clássicos como: “O Cio da Terra”, “Cálix Bento” e “Que terreiro é esse?”, finalista do Festival MPB Shell daquele ano. Os sucessos de Pena Branca e Xavantinho são lembrados ainda hoje por artistas de “Sertanejo Pop”. Garimpeiros destruidores da cultura musical preocupados somente em lucrar.
A última apresentação de Pena Branca na capital mineira foi em maio passado, no show de lançamento do livro e do documentário em DVD “Violeiros do Brasil”.
Por Fábio Junio
O céu recebe mais uma estrela. Lá tá ficando bom e aqui embaixo, os medíocres infelizmente teimam em viver.
ResponderExcluirMarcos Túlio