ESPELHO QUEBRADO
Olho por dentro do espelho,
atravesso aquele vidro enorme.
Fecho minhas pálpebras lentamente.
Sobressaltos. Sustos.
O que vejo em mim?
De repente, amor próprio, amor partilhado,
familiar.
Pausa. Por que mando beijos para mim mesmo?
Amo a todos,
tanto meu reflexo,
quanto as conseqüências desta visão.
Esta imagem se distribui.
Partilho emoções, sensações.
Há um pulsar que está preste a sair.
Minha vida acaba virando uma mistura.
Mas é bom.
Como um caleidoscópio, visões são repartidas.
O meu todo é dividido em fragmentos inimagináveis.
Saio daquela viagem e volto ao espelho freneticamente.
Estilhaços, cortes no rosto, pedaços de mim,
olhares divididos, imagens em película,
minha vida em pastilhas.
Marcos Túlio
Olho por dentro do espelho,
atravesso aquele vidro enorme.
Fecho minhas pálpebras lentamente.
Sobressaltos. Sustos.
O que vejo em mim?
De repente, amor próprio, amor partilhado,
familiar.
Pausa. Por que mando beijos para mim mesmo?
Amo a todos,
tanto meu reflexo,
quanto as conseqüências desta visão.
Esta imagem se distribui.
Partilho emoções, sensações.
Há um pulsar que está preste a sair.
Minha vida acaba virando uma mistura.
Mas é bom.
Como um caleidoscópio, visões são repartidas.
O meu todo é dividido em fragmentos inimagináveis.
Saio daquela viagem e volto ao espelho freneticamente.
Estilhaços, cortes no rosto, pedaços de mim,
olhares divididos, imagens em película,
minha vida em pastilhas.
Marcos Túlio
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