10o CECUT

10º CONGRESSO ESTADUAL DA CUT - MG - DESENVOLVIMENTO COM TRABALHO, RENDA E DIREITOS


*Marcos Túlio Silva



Nos dias 19 a 21 de junho de 2009, realizaremos o nosso 10º CECUT. Momento especial onde estaremos refletindo o que fizemos ao longo do nosso mandato que se encerra, avaliando nossos erros e, principalmente, pensando o futuro de nossa central para os próximos anos.
A CUT completou no ano passado, 25 anos de organização. Estamos na juventude ainda, mas carregados de uma experiência sindical própria, servindo de referência para o movimento sindical em todo o mundo. Quando em diversos momentos, reiteramos que a nossa central é a maior da América Latina e a quinta do mundo, com 23 milhões de trabalhadores representados, não deixamos de assumir a nossa responsabilidade pela condução da luta sindical brasileira. Nessa estrutura que a cada dia torna-se grande, com representação nos 27 estados e em 19 ramos de produção, tem que ser discutida constantemente para não cairmos no imobilismo.
Nesse momento difícil provocado pela crise econômica mundial, a CUT tem que manter a postura firme contra a tentativa do empresariado de retirar diversas conquistas nossas, de provocar demissões em massa, enfim, trazer a conta para nós de uma crise que não produzimos. Por isso, o nosso Congresso tem que fazer a reflexão de que é preciso nos organizarmos ainda mais, fortalecer os laços da solidariedade e unificar as nossas ações para lutarmos por um desenvolvimento social constante, onde o trabalho tem que ser acompanhado de fortalecimento da nossa renda e que devamos ampliar nossas conquistas e não aceitarmos qualquer retirada das atuais.
Em Minas, temos ainda o desafio de propor um novo modelo de gestão, onde possamos repetir o que de bom tem acontecido a nível federal, como a melhoria na distribuição de renda, o fortalecimento de políticas públicas inclusivas, um melhor relacionamento com os movimentos sociais.
Ainda, elegeremos uma nova direção que possa encaminhar os debates, demandas, seja por melhorar a nossa organização sindical, haja vista possuirmos um estado de dimensões geográficas imensas, ou mesmo para ampliar a nossa formação e comunicação sindical. Portanto, certamente, a nova direção que virá, deverá atuar com coesão e disposição à frente de tantos desafios e por isso uma reforma estatutária que será discutida no Congresso será precisa, para contemplar novas políticas de ação sindical, redundando na possível criação de secretarias do Jovem, da Saúde do Trabalhador, da Política pela Igualdade Racial entre outras.
Por último, devemos debater com as entidades filiadas, uma política de sustentação para a CUT no Estado. Hoje possuímos 310 entidades filiadas, mas somente 88 estão em dia com a Central. Para tocar a máquina administrativa, manter uma política de organização sindical com o intuito de ganhar novas eleições sindicais ou filiar novas entidades, fortalecer as nossas regionais, é preciso uma mudança cultural onde realmente quem quer ser filiado tem que manter a central.
*Tesoureiro da CUT MG

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