Brasil vem fazendo sua parte em meio à crise, diz Dilma em Paris

Brasil vem fazendo sua parte em meio à crise, diz Dilma em Paris A crise iniciada em 2008 atingiu uma fase crônica em 2011 e não parece estar perto do fim, mas o Brasil tem feito sua parte, disse a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (11), em Paris (França). Dilma falou na abertura do Fórum do Progresso Social, organizado pela Fundação Jean Jaurès - vinculada ao Partido Trabalhista Francês e o Instituto Lula. A presidente voltou a defender as medidas de estímulo ao crescimento, e criticar a combinação chamada de “austeridade”, que inclui aumento de impostos e corte de despesas. “Responsabilidade fiscal é tão necessária como são imprescindíveis medidas de estímulo ao crescimento”, disse. “A recessão só torna mais aguda a crise, e torna insolvente o que era apenas uma crise de liquidez.” Dilma começou sua visita oficial a Paris hoje com uma agenda cheia, que terá como ponto forte o encontro com seu colega francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Encontro com líder francês Depois da inauguração, Dilma vai ao Palácio do Eliseu para se reunir com François Hollande. O encontro deve durar uma hora e meia e depois será realizada uma entrevista coletiva conjunta e um jantar de gala. O Ministério de Exteriores da França indicou nesta semana que para o país a visita de Dilma "é muito importante porque demonstra a força e a solidariedade das relações entre os dois países", cuja associação, segundo apontou, é de "qualidade" e destaca principalmente a questão relativa à transferência de tecnologias. A reunião servirá para voltar a tratar sobre concurso para a compra de 36 caças-bombardeiros convocado pelo Brasil, suspenso há dois anos e no qual participam os aviões franceses Rafale, da empresa Dassault, junto com os F-18 da americana Boing e os Gripen da sueca Saab. Na prática, além disso, Dilma espera que Hollande vire seu aliado em pronunciamentos contra as medidas de austeridade que dominam a Europa, depois das esperanças geradas nesse sentido pela escolha do líder socialista, que tinha sustentado boa parte de sua campanha em uma mudança política no continente. Dilma partirá de Paris amanhã rumo a Moscou e antes da viagem, também participará de um seminário sobre as relações franco-brasileiras na sede da patronal do Movimento de Empresas da França (Medef) e um encontro com autoridades do Parlamento francês. (Com informações de Efe e Reuters) (Extraído do UOL)

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