Greve dos vigilantes atinge 70% da categoria

Greve afeta atendimento aos clientes nos bancos



IPATINGA – A greve dos vigilantes de bancos do Vale do Aço atingiu cerca de 70% dos profissionais da região, com a adesão estimada na manhã desta terça-feira (20) de 250 vigilantes de todas as agências dos bancos Itau, Bradesco, Mercantil, Banco do Brasil de Coronel Fabriciano, Timóteo e Ipatinga, além das agências dos bancos Santander e HSBC da região.

Apenas as agências da Caixa Econômica Federal estão funcionando normalmente na região. Por medidas de segurança os bancos estão permanecendo fechados para o atendimento ao público, porém desde segunda-feira (19), algumas agências estão abrindo as portas para atendimento daqueles casos em que o cliente não vá fazer transação que envolva numerários, ou seja, apenas para atendimento administrativo, entrega de talões de cheque, atualização de contas e outros.

Para os casos em que envolvam movimentação de dinheiro, o cliente deve usar o caixa eletrônico, se dirigir às casas lotéricas ou ainda usar a internet. Segundo o diretor do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais sub sede do Vale do Aço Samuel Carlos Loures, a categoria pretende denunciar essas agências bancárias que estão deixando os clientes entrar nos bancos, pois estariam infringindo a Lei Federal 7.703/89: “A gente vai denunciar porque não é seguro para o cliente ficar dentro dos bancos sem os vigilantes. Essas agências estão colocando em risco a vida dessas pessoas .

AKR

A orientação que estamos passando é que o cliente não vá aos bancos que não tenham vigilantes. Pois corre o risco dessas agências serem assaltadas”, avisa o diretor. O movimento grevista começou em Belo Horizonte na segunda-feira (12) e se espalhou por diversas cidades mineiras, sendo que no Vale do Aço a paralisação por tempo indeterminado teve início na última sexta-feira (16). A categoria vem fazendo piquete todos os dias com o uso de estratégias como apitaço, carro de som e faixas. Os vigilantes pedem reajuste salarial de 16,8%, ticket-alimentação de R$ 18 e acréscimo salarial de 30% por causa de risco de morte. A proposta recebida pelo sindicato e rejeitada pelos trabalhadores foi de 6,08% de aumento salarial, vale refeição de R$ 6,50 e 3 % de acréscimo por risco de vida.

(Extraído do Jornal Vale do Aço)

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